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Vamo anotar o zap mesmo 📲
Respiro #013, ConcUP #053

Sábado. Dia de revisão, popcorn and icecream 🍿🍦 a geladeira te chama, o sofá te chama, e o edital... só observa, calado. Sábado é esse mix de idioma estranho, dúvida jurídica e vontade de largar tudo pra abrir um bar. esse é um desejo só do editor? Vamo refletir antes que a Netflix vença.
HOJE
🏢 Niguém levanta um prédio da noite pro dia
🏔 Dicas pra dar certo
☕ Pausa pro café
🤳🏼 Coisas que seriam legais se você fizesse
MONTE SUA BASE
Você não está estagnado. Está cimentando.

(Imagem: GIPHY)
Se você já pensou “tô parado”, “não tô evoluindo” ou “acho que desaprendi tudo”, calma. Provavelmente, você só está passando pela fase mais subestimada e injustiçada da jornada concurseira: formar base. Ou, como gostamos de chamar aqui, o período em que você sente que não sai do lugar, mas na real tá ali, cimentando a cabeça pra aguentar o tranco do que vem depois. 🧱
Formar base é um negócio ingrato. Você estuda, estuda, estuda… e nada acontece. Você não sente melhora, não vê resultado imediato, e se duvidar ainda começa a errar mais do que antes. Parece que quanto mais você lê, menos você sabe. Parabéns: isso é exatamente o que acontece quando o cérebro tá tentando fixar coisa nova. É o bug da atualização.
O problema é que a gente foi condicionado a associar avanço com velocidade. Acha que só tá indo bem quem tá “andando”, riscando tópicos e resolvendo questões a 200 por hora. Mas construir conhecimento é como fundação de prédio: leva tempo, dá trabalho, ninguém vê de fora, e é exatamente isso que vai impedir que tudo desmorone na primeira ventania da banca.
E aí, enquanto você tá ali, plantando bananeira em cima do art. 5º e tentando entender, pela milésima vez, o que é uma cláusula exorbitante, começa a achar que está falhando. Mas você só tá… fundando. Assentando. Cimentando. Só que como não dá pra fazer story com a hashtag #basebemfeita, parece que todo mundo tá avançando e só você tá atolado na lama da dúvida.
Spoiler: tá todo mundo atolado. Só que alguns estão atolados com maquiagem motivacional e filtro de produtividade. E você, com sono, café e uma apostila de Direito Penal aberta na página 1.
Agora, vamo falar sério: a base não se forma só com aula bonitinha ou resumo colorido. não é pra se ofender hein Ela se forma quando você se expõe ao conteúdo até ele parar de te machucar emocionalmente. É isso mesmo. Formar base exige exposição. E não é a do tipo “vou abrir o PDF e olhar pro conteúdo até absorver por osmose”. É ler, errar, revisar. É fazer questão e ir mal. É reler e entender o que não entendeu. É confundir as coisas. E depois, finalmente, começar a ligar os pontos.
É o famoso processo de virar amigo da humilhação. Você só aprende de verdade quando começa a perceber o que sempre erra. E quando percebe, começa a fazer perguntas melhores. Tipo: “por que raios eu nunca lembro disso?”, “o que exatamente essa questão quer de mim?” ou “como é possível essa banca cobrar isso do nada?”. E aí, no meio desse festival de incerteza, começa a surgir uma coisinha chamada entendimento.
Mas, claro, a gente odeia essa parte. Porque exige paciência. E paciência é uma habilidade em extinção no cérebro dopaminado do concurseiro moderno. maldito tiktok! A gente quer aprender hoje, acertar amanhã e passar semana que vem. Não dá pra esperar. Tem que virar especialista em Direito Administrativo em 15 dias. Ou, no máximo, até domingo.
Só que o cérebro não foi programado com esse cronograma. Ele precisa de repetição. De sono. De digestão lenta. De contato constante com o conteúdo. Você não lembra da aula porque seu cérebro ainda está tentando entender se aquilo é relevante o suficiente pra ocupar espaço na memória de longo prazo. E spoiler: ele só decide isso se você insistir.
Tem gente que fala “ah, mas eu estudo e no outro dia já esqueci tudo”. Ótimo! Isso é sinal de que o cérebro viu, mas ainda não gravou. O segredo é ver de novo. E de novo. E mais uma vez. Até o ponto em que aquilo se torna tão familiar que parece que sempre esteve ali. Igual aquela música que você odiava no começo e agora canta sem perceber. 🎶
E isso vale pra tudo. Pra lei seca. Pra teoria. Pra aquela doutrina que você leu três vezes e ainda não sabe se é autor ou personagem fictício. Quanto mais você se expõe, mais cria conexões. E é nessas conexões que a base começa a se formar.
Quer ver um exemplo? Lembra da primeira vez que você ouviu falar de “prescrição intercorrente”? Parecia algo saído de um episódio perdido de Grey’s Anatomy. Hoje, depois de apanhar um pouco, você já consegue explicar — ou pelo menos fingir com convicção. Isso é base sendo formada. Não veio da noite pro dia. Veio do desconforto. Do erro. Da exposição.
A base não tem glamour. Não dá sensação de progresso imediato. É lenta, silenciosa e essencial. Ela não brilha. Mas sustenta.
Por isso, quando bater aquela sensação de que nada tá andando, respira. Revise. Exponha-se. E lembre: cimentar dói, mas impede ruína. 🧠
E pra fechar com o clássico momento “eureca”: talvez você não esteja estagnado. Talvez você só esteja naquela fase do estudo em que o mundo externo não vê nada, mas dentro do seu cérebro tem um canteiro de obras sendo montado. Anda lento, faz barulho, gera bagunça, mas — spoiler — vai virar prédio.
Então, da próxima vez que pensar em desistir porque não tá vendo resultado, só se lembra: concreto também leva tempo pra secar. 😉
SEM SURTAR NO PROCESSO
Dicas práticas pra formar sua base

(Imagem: GIPHY)
Formar base é como construir fundação no meio de um terremoto emocional: exige firmeza, paciência e uma boa dose de cara de pau pra continuar mesmo sem ver resultado imediato. Aqui vão dicas práticas (e realistas) pra quem quer parar de fingir que tá aprendendo e começar a realmente fixar o conteúdo sem vender a alma no processo. 🧱🧠
Repita como um disco arranhado (porque é isso que funciona) 🔁
Você não vai entender tudo na primeira vez. Nem na segunda. E tá tudo bem. Repetição é o segredo sujo da memória de longo prazo. Leia, ouça, assista e revise o mesmo conteúdo até seu cérebro aceitar que aquilo é importante. Sim, vai parecer que você tá empacado. Mas na verdade, você tá firmando alicerce.Erre de propósito. Depois, corrija com malícia. ❌➡️✅
Fazer questão sem saber direito é parte do jogo. A ideia é errar agora, pra acertar depois. E mais importante: analisar o erro com carinho (e um pouco de raiva construtiva). O erro é a lanterna que mostra onde a base ainda tá trincando. Use.Intercale os assuntos. Seu cérebro odeia, mas agradece depois. 🔄
Estudar só uma matéria por dia pode até parecer confortável, mas não ensina seu cérebro a lidar com variedade — que é o que a prova vai fazer. Intercalar conteúdos (tipo Constitucional de manhã e Penal à tarde) ativa conexões diferentes e ajuda a consolidar o aprendizado.Escreva o que entendeu. Mesmo que seja com letra feia. ✍️
Escrever é uma forma de pensar. Quando você tenta explicar com suas palavras, identifica o que de fato entendeu e o que só parecia que tava claro. Pode ser um mapa mental, um resumo, ou um rascunho no canto do caderno. O importante é sair da passividade.Pare de tentar decorar. Comece a entender. 🧩
Decorar dá uma falsa sensação de progresso. Entender é mais lento, mas é o que realmente fixa. Se você não consegue explicar a matéria pra você mesmo em voz alta, provavelmente não entendeu. E spoiler: na prova, o decoreba falha.Use a lei seca como se fosse um mapa, não um castigo. 📜
Muita gente foge da leitura da lei porque ela é fria, direta, sem florzinha. Mas ela é a base do que você precisa. Leia com frequência. Marque. Volte. Compare com a teoria. A lei é a espinha dorsal da sua aprovação. Trate com respeito, mas sem medo.Descanse sem culpa (porque o cansaço sabota sua base) 😴
Não adianta estudar com sono, com raiva ou com a alma pedindo ajuda. Pausa também é estratégia. Seu cérebro precisa de espaço pra organizar as informações. Estudo sem descanso é tipo cimento com água demais: não firma nunca.Fuja das comparações. Seu ritmo é seu. 🏃♀️
Enquanto você está formando base, vai parecer que todo mundo está te ultrapassando. Mas a real é que quem corre demais sem fundar nada, desaba lá na frente. Resista à pressão de acelerar. Fundamento não se constrói com pressa.Use revisão como reforço, não castigo. 🔁
A revisão é onde a base ganha camadas. Você não precisa lembrar de tudo sempre, mas precisa revisar com inteligência. Pode ser a cada 7 dias, a cada 10, ou com base em erros. O importante é manter o círculo girando.Aceite que a base é invisível. Mas ela é o que sustenta tudo. 🧱
Ninguém vai te aplaudir por entender finalmente o conceito de lide. Não vai ter fogos quando você parar de confundir jurisdição com competência. Mas essas pequenas vitórias são os tijolos que mantêm seu castelo em pé. Continue colocando, mesmo quando parecer que nada acontece.
Resumo do manual: estude com paciência, erre com intenção, revise com estratégia, e lembre-se que sua base não vai viralizar no Instagram — mas vai fazer você gabaritar aquela prova maldita. E no fim, é isso que importa. 😉
Ninguém que manter o choro
A gente queria fazer um convite delicado, cheio de emojis fofos e uma paleta pastel. Mas vamos direto ao ponto: entra no grupo, criatura.
Lá tem gente acordando antes das 5h da manhã (ou até antes), gente fingindo que acordou antes das 5h, e uma massa de concurseiros que já entendeu que surtar sozinho. Estamos montando ranking de questões, desafios e — se a coisa continuar nesse ritmo — talvez até reality show com eliminação por abandono de cronograma.
Então se você ainda não entrou, pense com carinho: quer seguir estudando no modo monge solitário do desespero ou prefere rir, reclamar, competir e (quem sabe?) aprender com os outros?
O grupo tá funcionando, o povo tá on, e a ConcUP tá de olho em quem ainda tá fazendo doce.
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E se você já tá no grupo… parabéns, você é elite. Só falta passar no concurso agora. 💚
“Me ajuda aí, pô!” (voz do Datena)
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