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Respiro #24 , ConcUP #100
bom… “voltêmo”! 100 edições depois e a gente ainda não descobriu como ser 100% funcional, motivado e organizado. mas descobrimos uma coisa: como continuar mesmo assim. porque persistência não é sobre estar bem o tempo todo — é sobre não parar, mesmo travado.
HOJE, NESSA EDIÇÃO:
⛷️ Continuar quando tudo parece travar (incluindo você)
🪞 De frente com a concup… com a concup
🛋️ Abra seu coraçãozinho concurseiro
🧠 Talvez seu talento não seja apenas resolver simulado
SOBRE PERSISTÊNCIA
Continuar quando tudo parece travar (incluindo você)
(Imagem: GIPHY)
a edição 100 quase não aconteceu
Chegar na edição 100 parece bonito no número, mas a verdade é que a gente quase não chegou (só quem sentiu nossa falta na caixa de spam sabe). Teve semana que não deu vontade. Teve semana que o tempo sumiu. Teve semana que parecia que ninguém lia. E ainda assim, continuamos. Mesmo com dúvida, mesmo com sono e muito, mesmo com pouca motivação. Continuamos.
Porque é isso que se faz quando se acredita em algo. Não se espera a melhor condição emocional. Não se exige um ambiente perfeito. Não se espera se sentir 100%. A gente só continua.
quando tudo trava (inclusive você)
Se tem uma coisa que o concurso ensina, é isso: vai ter dia que tudo vai travar. O PDF vai parecer uma pintura abstrata. A lei seca vai parecer um dialeto alienígena. O simulado vai humilhar. O cansaço vai vencer. E você vai achar que está andando em círculos, colecionando resumos que não ficam e metas que não se cumprem. Parece familiar?
Nesses dias, muita gente para. E a gente entende. Mas os bons... os bons respiram fundo, fecham o Instagram depois de duas horas scrollando o feed e fazem pelo menos o mínimo. Porque continuar não é sobre estar bem. É sobre não abandonar o que importa.
disciplina não exige plenitude
O maior erro do concurseiro é achar que só vale a pena estudar se for com foco total, energia em alta e mente limpa. Mas isso quase nunca existe. O normal é estudar com barulho, com dúvidas, com interrupções, com sono, com ansiedade, com medo. E é exatamente por isso que continuar vale tanto: porque é difícil. Mas, claro, se for preciso descansar, descanse.
resiliência silenciosa é o que mais conta
A edição 100 é filha da insistência. Não nasceu de um plano mirabolante, nem de uma equipe de marketing. Nasceu de dias bons e dias péssimos. De gente lendo, de gente ignorando. De feedback carinhoso e de silêncios longos. Mas seguimos. E seguimos porque, no fundo, acreditamos. E talvez você esteja precisando disso também: não de perfeição, mas de crença.
autoestima não é requisito pra continuar
Acreditar que você é capaz mesmo quando tudo está dando errado é o mais difícil. Mas é o que sustenta a jornada. Porque você não vai se sentir incrível todos os dias. E tudo bem. Quem continua são justamente aqueles que aprendem a agir mesmo quando estão se sentindo uma bagunça.
Pode ser que você esteja lendo isso depois de um simulado horrível. Ou de uma semana em que não cumpriu nenhuma meta. Talvez esteja questionando se tudo isso ainda faz sentido. E talvez esteja esperando uma motivação milagrosa pra voltar ao jogo. Mas aqui vai a verdade: ela não vem. O que vem é o compromisso. A decisão de continuar mesmo sem vontade. O ato de se respeitar através da constância.
o que nos trouxe até aqui
A verdade é que você já fez muito. Só de estar aqui, lendo uma edição chamada "respiro" no meio de um sabadão, já mostra que você está na luta. E quem está na luta, uma hora vence. Mas só se continuar.
A edição 100 é um lembrete. De que você pode estar travado, esgotado, desmotivado. Mas ainda pode continuar. Ainda pode abrir o PDF e fazer uma questão. Ainda pode revisar aquela matéria que você odeia. Ainda pode dar um passo. Porque às vezes, tudo que você precisa fazer é isso: continuar.
Isso não é uma promessa de vida eterna à concup, mas um “talvez você tenha que nos aguentar no seu e-mail por mais tempo”.
A gente já falou de direito constitucional, administrativo, falou de edital, de estudo às 5h da manhã, de motivação fantasmagórica, de cronograma, de procrastinação, de clube de desafio e até de leitor burro (com carinho). Cem vezes a gente colocou um título que era quase uma piada.
E olha só: você ainda tá aqui. Como chegou até aqui? Alguém te mandou no zap? Apareceu do nada no seu e-mail e você resolveu abrir só por dó? Seja lá como for: obrigado. De verdade. 💚
Porque fazer isso aqui tem sido uma mistura doida de trabalho, riso, insônia, café e uma vontade enorme de entregar conteúdo bom pra quem estuda sério, mas não quer virar um robô sem alma.
A gente vai seguir por aqui. Não porque tudo dá certo. Mas porque faz sentido. E, no fundo, isso é o que basta. 🫶 Leia essa edição até o final. Queremos realmente que você fique.
DE FRENTE COM A CONCUP…
Com a ConcUP
(Imagem: GIPHY)
Achamos que a edição 100 merecia um convidado especial. Mas aí lembramos que não temos verba, não temos estúdio e, sinceramente, (quase) ninguém entende a ConcUP melhor do que... a própria ConcUP.
Então, pela primeira vez, nos sentamos de frente com nós mesmos que coisa mais estranha pra uma entrevista exclusiva, constrangedora e (quase) reveladora. Pra ficar com menor aparência de esquizofrenia, pedimos, no nosso grupo do wpp, que os leitores nos enviassem algumas perguntas.
Mesmo que, com as perguntas, eles tenham parecido espiões industriais ou jurados do shark tank, resolvemos revelar algumas das ideias que flutuam na nossa cabeça, com uma pitada de sonho e preservando alguns detalhes. Então, saiu disso uma mistura de revelação, planos de futuro e piadas mal planejadas 👇🏼
“Como surgiu o projeto?
Sabe quando você quer duas (ou várias) coisas ao mesmo tempo? O editor sempre se interessou por negócios “sexys”, com personalidade, mas, também, sempre adorou o Direito e a estabilidade do funcionalismo público. Então, depois de vários exercícios criativos e reprovações em concursos, pensou: e se der pra unir as duas coisas?
Dava pra imaginar que se fosse só mais alguém falando de Direito, como todo mundo fala, e ainda por e-mail, pouca gente iria se interessar. A ideia era: fazer as pessoas revisarem conteúdo jurídico como se estivessem conversando com um amigo, e não como se estivessem pagando uma penitência.
A verdade é que a internet já tá cheia de gente chata ensinando Direito. Honestamente, alguns dão até sono. E, sim, muitos deles são excelentes, mas depois de estudar horas, uma revisão de 5 minutos não precisa ter o mesmo nível de seriedade.
“De onde vem a inspiração para as edições?
Produzir conteúdo jurídico com humor e didática, e ter alguém do outro lado dizendo que, além de achar útil, gosta que tá sendo entregue é o que realmente motiva e inspira a buscar uma edição bem formatada, engraçada e, ao mesmo tempo, técnica. Parece clichê, mas é a real.
“Qual a visão do projeto a longo prazo?
Se o que você quer saber é se estamos aceitando investidores, a resposta é sim! 🤭 Logicamente, precisamos, primeiro, construir uma base grande de leitores. Aparentemente, estamos trilhando o caminho correto, embora ele seja longo. O desejo não é apenas crescer uma newsletter (ou, como começamos a pensar recentemente, uma studyletter).
O objetivo mesmo é criar uma atmosfera de concurso de alto impacto. Presente em múltiplas plataformas, entregar soluções de valor e fazer com que o concurseiro se sinta acolhido e estimulado pela ConcUP em qualquer lugar que ele esteja: do e-mail, passando pelo seu whatsapp e chegando até — quem sabe? — a ser a própria plataforma de estudo utilizada pra concurso.
“Se vocês pudessem prestar concurso com uma só disciplina, qual seria?
Definitivamente, Direito Administrativo. Fala sério, né? Além de ser a disciplina que determina o comportamento da Administração Pública, ela é elegantíssima.
A título de curiosidade, o editor estagiou, defendeu seu TCC e atualmente trabalha com o “manuseio” da disciplina. Então é difícil escolher outra.
“Qual foi o maior acerto até aqui?
Ser ridiculamente autêntico. Não copiamos fórmula de cursinho (afinal, ainda não temos estrutura pra isso rs), não vendemos fórmula mágica e não usamos o termo “aluno premium”.
A gente só escreve como quem já ficou irritado lendo a 14.133 - e sabe que o problema não é você. É o vade mecum. E, claro, um pouquinho de personalidade.
“Qual foi o maior erro?
Achar que uma edição de 1.500 palavras seria fácil de revisar às 23h de uma sexta. E talvez ter colocado “burro” num texto e achado que ninguém ia se ofender. Inclusive, pra quem conhece, sabe que esse é só um dos péssimos hábitos do editor: testar a paciência de quem o dá atenção.
“Quem vocês acham que é o leitor típico da ConcUP?
Acho que aqui tem um pouco de todo tipo de gente. Mas, num geral (e pro nosso azar), gente resistente à lavagem cerebral. O tipo de pessoa que não é muito fã de autoajuda, mas gosta de um texto amigo e que sabe filtrar charlatanismo de realidade. É gente que quer passar, mas que já entendeu que não precisa perder a graça no caminho. Basicamente: nossos preferidos.
“Já pensaram em desistir?
Putz, toda semana! “Nossa, pra quê eu fui inventar esse negócio?”. Mas aí alguém manda um “eu tava precisando ler isso”, ou “caramba, agora eu realmente entendi esse assunto” e pronto: A gente volta a fingir que sabe o tá fazendo. Esses são os culpados.
“Como é o bastidor da produção?
Caos. Tem um editor que fala com uma IA como se fosse um sócio oculto. Tem dias que tudo flui.
Mas, também tem dias que um bloco só nasce depois de três xícaras de café, um surto e uma leve pedalada de autoquestionamento. Outras vezes a edição vem “pronta” na cabeça.
E, em outras, a gente reescreve algumas vezes a mesma piada só porque acha que não ficou sarcástica o suficiente. Mas, no fim, quase sempre tem entrega. Mesmo com atraso.
O estúdio? No quarto do editor, com uma escrivaninha, um setup montado “pra ser mais produtivo” mas que é frequentemente utilizado pra assistir The Office (sobretudo durante o homeoffice).
“Têm alguma edição favorita?
Hmmm, talvez não. Cada edição nova é a favorita, mesmo que não saia exatamente como imaginado. Mas, com toda certeza, temos um carinho especial pelas edições que trouxemos alguém aqui pra conversar, e, também, pelo grupo da comunidade.
Inclusive, por algumas razões, o adm ficou ausente do grupo por um tempo. Mas o pessoal tava lá, mandando edital, dica de estudo, mastigando questão e mandando foto de alguma cervejinha de vez em quando (ninguém é de ferro, né?).
“Como a ConcUP se sustenta?
Com teimosia. E com leitores que compartilham, que apoiam, que falam da gente como se fôssemos bons mesmo. Tem gente que já nos chama de “projeto favorito”. A gente finge costume… mas ainda se emociona.
“O que diriam pra quem chegou até aqui?
Que insistir nisso aqui é muito divertido, mas também é cansativo. Mas que não teria a edição 100 sem você. Sim, você aí que tá lendo. E que se você ainda tá aqui, mesmo sem certeza, mesmo sem saber como vai ser… então a gente tá junto. E que, claro, a gente quer que você continue aqui.
Se você chegou até o fim dessa entrevista, saiba: a gente vê você. Não literalmente, porque ainda não temos esse tipo de tecnologia. Nem um hacker no time. Mas a gente vê quando alguém se importa, quando lê até o fim, quando compartilha, quando responde o e-mail, quando estuda mesmo cansado e, mesmo assim, ainda acha graça no caos.
A ConcUP segue porque tem gente como você. Gente que não se leva tão a sério, mas leva a aprovação a sério o suficiente pra continuar. Valeu por fazer parte dessa maluquice.
ABRA SEU CORAÇÃOZINHO CONCURSEIRO
A psicanálise gratuita que você não pediu
Lá vem a gente de novo com esse negócio de formulário. Mas calma: esse aqui não é sobre quantas horas você estuda por dia ou se você prefere PDF ou videoaula. Esse é pra quem realmente gosta da ConcUP (pressão psicológica, né?). Mas, sério, é um espaço aberto. Responda como quiser.
A real é que a gente já abriu nosso coração por aqui várias vezes, inclusive hoje, entre piadas ruins, surtos coletivos e doses homeopáticas de Direito Constitucional. Agora é sua vez. Queremos ver o que passa nessa mente de concurseiro, quais são seus sonhos pós-aprovação e, claro, suas frustrações mais engraçadas (porque chorar todo mundo já chora sozinho).
Pense nisso como uma terapia gratuita: você fala, a gente anota, e no fim pode ser que usemos suas respostas pra moldar ainda mais a nossa marca. Ou pra vender na deepweb, vai saber. De todo jeito, o formulário TÁ AQUI — e se você não responder, Freud vai aparecer no seu quarto à noite perguntando por que você ainda não revisou Processo Civil.
NO QUE VOCÊ É BOM?
Talvez seu talento não seja apenas resolver simulados
A ConcUP não nasceu pra ser um “projeto solo”. Entre surtos, PDFs e piadas ruins, já deu pra perceber que a gente precisa de mais cabeças pra continuar crescendo. O problema é que nem a gente sabe direito que tipo de talento procurar. Designer? Social media? Professor? Um conselheiro? Ou só alguém que tem uma habilidade oculta tipo editar memes às 3h da manhã?
Ah, e só pra lembrar, a gente ainda não tá na fase “unicórnio do Vale do Silício”, tá mais pra “ideia de mesa de bar”. Então ninguém tá prometendo salário 🫣 Mas olha pelo lado bom: pelo menos você não vai precisar declarar no imposto de renda.
Então é simples: se você acha que pode contribuir de alguma forma, mesmo que seja só com alguma sugestão, responde esse e-mail dizendo o que você faz, como acha que pode ajudar e, principalmente, como a sua personalidade se encaixa na vibe da ConcUP. Não precisa vir com currículo formal nem foto 3x4 com cara de concurso. Aqui é mais sobre química, ironia e criatividade do que sobre títulos pomposos.
📅 Se quiser organizar melhor seus estudos, clique aqui e conheça o Estudei.
⏰ Pra fazer parte da nossa comunidade no wpp, é só clicar aqui e pronto.
SUA OPINIÃO IMPORTA
Esperamos que você tenha gostado dessa edição. Estamos nos esforçando. Se você acha que algo deve ser corrigido, melhorado, tem alguma sugestão ou comentário para a nossa studyletter, responda esse e-mail. Não seja tímido.
SOBRE NÓS
Não sabemos se somos a primeira studyletter do brasil (ou se inventamos esse nome agora mesmo) – mas certeza que não somos só mais um pdf chato. Toda terça, quinta e sábado na sua caixa de entrada.
Aqui o direito vem com humor ácido, ironia, organização e aquele empurrãozinho que todo concurseiro precisa. Se estudar fosse uma série, a ConcUP seria aquele episódio que você não pula nem a abertura.