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Estudando pra Procuradorias. Sendo aprovado no ENAM 👨🏽

Respiro #019, ConcUP #077

RESPIRO

Sábado tem cheiro de esperança, som de chuveiro ligado às 11h e aquela ilusão bonita de que hoje vai dar tempo de tudo — até de ser feliz e revisar Processo Civil. Se der certo, ótimo. Se não der, pelo menos tá limpinho. 🛁📚

Hoje, nessa edição:

romantize o processo, mas de propósito.

👨🏽 café, edital e persistência.

uma caneca que é a sua cara.

🔗 links úteis (ou mais ou menos).

ROMANTIZE COM CONSCIÊNCIA

Aprenda a gostar do caminho

(Imagem: pexels)

Tem gente que acha que só passa em concurso quem ama estudar. Aquele tipo que acorda sorrindo, organiza o planner com washi tape (fitinha colorida que prega na página), fala "PDF" com brilho no olhar e vibra com cada nova jurisprudência. Se você é assim, você não é normal parabéns. Mas se não é, vem aqui que a gente precisa conversar.

Porque a verdade é que quem passa, geralmente, aprendeu a gostar do processo. Não porque ele é sempre leve ou divertido. Mas porque romantizar o caminho — de forma consciente — é um dos jeitos mais inteligentes de aguentar a caminhada sem surtar na terceira revisão de Direito Administrativo.

 Sim, você precisa gostar de estudar (mas do seu jeito)

Gostar de estudar não é sentir prazer ao abrir o Vade Mecum. É enxergar sentido na rotina. É parar de tratar o estudo como castigo e começar a ver como uma parte da sua construção. Sim, você pode (e deve) romantizar o processo. Mas com critério. Com pé no chão. Com consciência de que a caminhada não é mágica — mas pode ser simbólica.

Tem gente que faz isso com rituais. Café passado do jeito certo. Playlist de concentração. Cantinho de estudos com planta fake. E tá tudo bem. A gente precisa de pequenas cerimônias pra dar significado às repetições diárias. A romantização pode ser uma armadura.

🎭 A rotina que cansa também pode acolher

Tem dias em que estudar é um porre. Ou uma ressaca. Você lê o mesmo parágrafo três vezes e nada entra. Mas tem dias em que o estudo vira refúgio. Um lembrete de que você ainda está tentando. De que existe algo além do caos externo.

Romantizar o processo é isso: criar significado mesmo quando o conteúdo é chato. É transformar o “preciso estudar” em “eu escolhi estar aqui”. Porque, no fundo, você escolheu sim. Você quer algo maior. E se vai ter que passar por isso, que seja com um pouco mais de poesia.

🧘‍♂️ O prazer vem da presença, não do tema

Você pode odiar Processo Penal. Mas pode amar a sensação de estar presente, de cumprir a meta, de vencer mais um dia. O prazer vem do foco. Da entrega. Da disciplina que vai te construindo, página após página.

Quem aprende a romantizar o processo começa a valorizar coisas pequenas. O grifo bonito. O resumo que fez sentido. O momento em que, mesmo cansado, você ficou mais cinco minutos. Não é sobre performance. É sobre presença.

🔁 Romantizar é resistir com estilo

Tem quem ache que romantizar o processo é bobagem. Que o concurseiro raiz precisa sofrer, sentir dor e estudar chorando. se preferir… Mas vamos ser sinceros: se você vai atravessar esse caminho, melhor atravessar com alguma beleza.

Romantizar não é negar a dificuldade. É fazer dela algo mais suportável. É transformar o planner em aliado. O check-in no grupo (ou marcando a gente no story rs) em reforço positivo. O cronograma em símbolo de compromisso. É colocar significado onde só existia pressão.

E, se você for esperto, vai perceber que a romantização não atrasa. Acelera. Porque quando o processo se torna menos insuportável, você desiste menos. Você cansa com menos raiva. E segue mesmo cansado.

🧱 O estudo como ritual de autoconstrução

Não, você não está atrasado porque ainda não ama estudar. Mas talvez precise começar a amar mais a si mesmo dentro desse processo. Porque o estudo é, antes de tudo, um ritual de reconstrução. Uma forma de dizer: “eu ainda acredito em mim”. E, claro, de saber renunciar algumas coisas por um tempo.

E aí você começa a perceber que abrir o material, revisar, resolver questões — tudo isso são formas de respeito. A si mesmo. Ao seu futuro. À pessoa que você está tentando se tornar.

💭 Pare de brigar com o processo. Abrace ele.

Quando você para de brigar com o estudo, ele não fica mais fácil. Mas fica mais seu. E o que é seu, você cuida. Você protege. Você mantém. Bom, pelo menos a gente quer acreditar que você é assim.

Estudar não precisa ser um ato heróico. Pode ser um gesto cotidiano de carinho. Uma escolha silenciosa de não desistir. Um jeito estranho de dizer “eu ainda tô aqui”.

Então pare de esperar o dia em que você vai amar abrir o PDF. Comece a gostar da ideia de que abrir o PDF é parte da sua história. E que, um dia, isso tudo vai fazer sentido.

📌 RESUMO DO QUE IMPORTA

1. Romantizar o processo é uma forma de resistir com mais leveza.

2. Gostar de estudar não é amar o conteúdo — é enxergar sentido na jornada.

3. Criar rituais, encontrar beleza na rotina, dar nome às pequenas vitórias: tudo isso ajuda.

4. Você não precisa fingir que é fácil. Mas pode escolher tornar menos pesado.

5. A caminhada é sua. E ela fica mais suportável quando você se trata com gentileza.

Não é sobre fingir que estudar é mágico. É sobre transformar o estudo num lugar habitável. Um espaço de reconstrução. Um processo que, aos poucos, deixa de ser só obrigação — e vira parte de quem você é.

Você não precisa amar estudar. Mas precisa, pelo menos, aprender a gostar de estar nesse caminho. Porque é ele que vai te levar. E o trajeto, quando bem cuidado, sempre vale mais do que parece.

DE FRENTE COM A CONCUP

De madrugada, e com propósito

Hoje quem senta no sofá é o Fabi — conhecido na comunidade por duas coisas: disciplina de aço e (aparentemente) conhecer todos os cantos do Brasil. Ele é de Cuiabá/MT, Técnico Judiciário do TRF1, aprovado no ENAM e um dos madrugadores mais constantes da ConcUP. Acorda cedo sem precisar de mandinga, sem hábito excêntrico e sem drama: só café, edital e uma convicção firme de que o serviço público pode transformar a sociedade.

Mesmo já concursado, Fabiano segue firme no plano: subir mais um degrau, mirar mais alto, alcançar cargos de maior impacto. Não por desespero, mas por missão. Por compromisso com o Fabiano do passado — aquele que não desistiu nem quando o mundo parou em 2020.

Com uma trajetória marcada por viradas estratégicas, madrugadas de estudo, erros que viraram lições e até uma viagem de van em plena madrugada pra fazer prova no susto (sim, isso aconteceu), Fabi é o tipo de concurseiro que inspira sem precisar postar frase motivacional autocrítica, editor?. E agora, ele abre a porta da sua rotina pra contar o que mudou, o que deu certo, o que ele não faria de novo — e por que estudar com propósito ainda é o que move tudo.

1️⃣ Pra começar: quem é você no mundo jurídico-concurseiro?

(Nome, cidade, cargo atual, hábitos matinais estranhos e o grau de apego ao grupo dos madrugadores. Pode ser com ou sem café.)

Me chamo Fabiano Moraes, sou de Cuiabá/MT, atualmente trabalho como Técnico Judiciário no TRF1. Madrugador por natureza (ou talvez por sobrevivência), acordo cedo e sigo a rotina sem nenhum hábito matinal excêntrico — só o básico mesmo: café, edital e persistência. No fundo, sou mais um entre tantos que acreditam que o serviço público pode — e deve — ser uma ferramenta de transformação da nossa sociedade.

2️⃣ Já é concursado — por que continuar?

(O que te fez mirar mais alto? Foi vocação, insatisfação funcional, ou pura e legítima birra com a estabilidade? A gente quer saber.)

Porque quero algo maior. Quando entrei no TRF1, percebi que tinha conquistado um espaço importante, mas não sosseguei. Continuo estudando porque acredito que posso fazer mais, impactar de verdade a vida das pessoas. Não é sobre sair correndo do cargo atual, é sobre atender a um chamado mais alto. E também é o compromisso com aquele “Fabiano” que lá atrás decidiu não desistir, mesmo sem garantias do futuro.

3️⃣ Como foi a preparação pro ENAM?

(Foco total? Tiro no escuro? Planejamento cirúrgico ou foi na base da fé e da jurisprudência decorada?)

Fiz o ENAM mesmo sem estar estudando especificamente para ele, porque sou focado nas carreiras de Procuradorias. Fui com base na leitura constante da lei seca, jurisprudências recentes (especialmente de 2023 a 2025) e muitas questões. A base estava formada. Fui confiante por saber que mesmo sem um cronograma específico para essa prova, eu vinha plantando diariamente. Quando saiu o resultado e vi que fui habilitado na prova, tive certeza de que a constância vence a perfeição. Às vezes, o que parece “tiro no escuro” é, na verdade, fruto de um trabalho silencioso, mas consistente.

4️⃣ O que mudou no seu estilo de estudo desde o primeiro concurso até agora?

(De apostilas físicas a marca-texto digital? De caos total a planilha colorida? Conta pra gente essa evolução ou mutação.)

A mudança foi radical. No começo, eu acreditava que bastava assistir aula e seguir o material do cursinho e que tudo estava lá completo para a minha aprovação. Demorei pra entender o valor da leitura da lei seca. Hoje, minha rotina se baseia em três pilares: lei seca, jurisprudência e questões. Substituí o excesso de teoria por prática consciente. Aprendi que a gente só constrói raciocínio jurídico lendo e interpretando a norma por conta própria.

5️⃣ O que é mais difícil: começar do zero ou continuar estudando mesmo já estando “dentro”?

(Você já tem um cargo, mas continua estudando. Como se lida com a zona de conforto sem cair no sono eterno da estabilidade?)

Penso que é continuar estudando. Mas quando você já está em algum cargo, a zona de conforto é traiçoeira. O salário cai, os elogios vêm, a pressão diminui — e é aí que mora o perigo. O mais difícil é não deixar o cargo atual virar teto, quando ele deveria ser trampolim. É manter o foco quando ninguém mais te cobra. A luta agora é contra o comodismo — e essa é diária.

6️⃣ Como é acordar todo dia no modo “5h da manhã” e fingir que tá tudo bem?

(Dá resultado real ou é só um pacto de sofrimento coletivo? E como manter isso nos dias que o travesseiro tá mais convincente que o edital?)

Não tem muito fingimento aqui, não (risos). Acordo cedo mesmo e faço acontecer. É uma escolha. Claro que tem dias em que o travesseiro parece mais convincente que o edital. Mas nesses momentos, lembro onde quero chegar. Nesses, lembro do meu propósito — e levanto.

7️⃣ Teve algum momento em que pensou: “acho que não é pra mim”?

(Queremos a cena completa. Com emoção, crise, drama ou aquele clássico “vou abrir uma lanchonete”.)

Sim, durante a pandemia. Eu tinha acabado de decidir que meu foco seriam as Procuradorias. Estava animado, com metas, com gás. E aí veio o mundo inteiro desmoronando. Fiquei travado. Os dias viraram semanas, depois meses... e eu parei. Totalmente. Foi um erro que me deixou marcas e, até hoje, me dá um certo arrependimento. Mas também foi um ponto de virada. Porque quando retornei, em 2024, voltei diferente: mais maduro, mais estratégico, mais consciente de que tempo é o ativo mais precioso de um concurseiro.

8️⃣ Qual foi o maior perrengue de estudo que hoje virou piada interna com você mesmo?

(A história que você não contou nem no grupo... mas vai contar agora, em rede nacional. Quer dizer, quase.)

Ah, foi na prova do TJDFT. A banca, do nada, decidiu transferir os locais de prova para quem era de fora do DF, mas eu já tinha comprado passagem para Brasília e sem dinheiro para outra passagem para o novo local de provas que seria em Goiânia, fui assim mesmo. 

Peguei uma van de excursão com outros concurseiros na madrugada do dia da prova. Naquela noite, eu não dormi e cheguei direto pra prova depois de 3h de estrada. Quase dormi em cima da folha de resposta. Loucura total — não recomendo a ninguém! 😂

9️⃣ Um conselho pra quem já está aprovado, mas ainda sente que não chegou onde queria?

(Porque sim, tem muita gente “dentro”, mas com o coração ainda prestando prova. Fala com essa galera.)

Primeiro: você não está sozinho. Tem muita gente já empossada em outros cargos, mas ainda fazendo provas. E tudo bem. Ser grato pela conquista não te obriga a parar de sonhar. Estabilidade é uma bênção, mas também pode ser uma armadilha silenciosa se você deixar de escutar a própria inquietação.

Se o seu peito ainda arde por outro cargo, outra missão, outro nível de entrega, isso não é ingratidão, é sinal de que você ainda está em movimento. E se existe movimento, existe vida. Não se acomode só porque já chegou a um “lugar seguro”. Segurança não é sinônimo de plenitude.

Mas também te digo: vá com estratégia, não com pressa. O que te trouxe até aqui não vai te levar adiante do mesmo jeito. Agora você pode ter menos tempo, mais responsabilidades e mais pressão. A disciplina precisa evoluir junto com as metas.

Não se compare com quem começou agora, nem com quem já foi aprovado. Se compare com quem você era quando tudo parecia impossível. E lembre: às vezes, continuar no jogo mesmo depois de estar “dentro” exige mais coragem do que começar.

Então segue. Com consciência, com propósito, e com a fé de que o seu lugar certo ainda está te esperando.

🔟 Pra fechar: como a ConcUP entrou na sua rotina (e no seu psicológico)? 

(Foi mais apoio ou mais pressão passivo-agressiva? Fique à vontade pra expor. E se quiser lançar uma indireta pro próximo entrevistado, a gente permite.)

A ConcUP virou uma espécie de mentoria silenciosa na minha jornada. O que me surpreendeu mesmo foi o cuidado com o conteúdo. É muito bom receber aqueles e-mails com resumos dos assuntos que estudei (e que ainda estou estudando). Eles funcionam como uma revisão inteligente e constante, sem eu precisar parar tudo pra revisar.

Aliás, isso deveria ter existido antes! Além disso, existe um grupo no WhatsApp que é uma parte à parte. É apoio, é parceria, é conversa séria — mas também é meme, piada interna e aquela descontração que só quem tá no mesmo barco entende. O pessoal é muito companheiro, se ajuda, compartilha edital, dúvida, jurisprudência… e quando precisa, também compartilham fotos de comida nos fazendo passar vontade.  😫😒 kkkkk

Depois de ouvir o Fabi, fica difícil continuar dizendo que “não dá tempo”. Ele acorda cedo, trabalha, estuda, organiza edital e ainda tem tempo pra fazer carinho no doguinho. A verdade é que, no meio da rotina dele, não tem mágica — tem método, consciência e um senso de propósito que transforma cada PDF numa peça de construção.

Se você se sentiu motivado, ótimo. Se se sentiu levemente envergonhado, melhor ainda. E se, assim como a gente, adorou as respostas dele, é só seguir no Instagram. Agora a dúvida que fica é: quem será o próximo a aparecer no sofá da ConcUP? 👀🛋️📚

QUER TOMAR CAFÉ COM ESTILO?

Uma caneca que é a sua cara (literalmente)

Tá curtindo a edição? Já pensou em fazer um check-in nos stories e ainda sair disso com uma caneca personalizada com a sua cara estampada? É real: os 5 primeiros leitores que postarem 30 edições da ConcUP no story do Instagram, marcando a gente, vão ganhar uma caneca oficial e personalizada.

Não é sorteio. É missão. É estilo. É cerâmica com identidade. 📸 Printou, postou, marcou. Perfil privado? Manda o print na DM. Sua constância agora tem chance de virar utensílio. Mostra pro mundo que você lê com compromisso — e com café. 😏Instruções aqui.

Coisas que talvez você goste

🎥 Vídeo que inspirou a edição de hoje. Lembrete gentil (e necessário) de que o processo também é destino. Fala sobre a importância de amar a jornada — mesmo quando ela é lenta, repetitiva ou nada instagramável. Porque viver só esperando pela linha de chegada é a receita perfeita pra transformar tudo em frustração.

📹 Quando o marketing vira CPI. Se você ainda acha que “é só publi”, talvez seja hora de assistir a esse vídeo. Eslen comenta Felca que comenta Virgínia. Vale dar uma olhada para entender que, no mundo digital, nem tudo que reluz é ouro. E, quando menos se espera, você pode ter sido tapeado.

🐓 Nosso grupo no ZAP. Tem gente que acorda antes do despertador, faz check-in antes do café e já leu duas páginas de Constitucional quando o mundo ainda tá sonhando. Mas também tem espaço pra quem acorda depois, desde que venha disposto a estudar, rir do caos e respeitar o cronograma alheio. A única exigência? Levar os estudos a sério (e saber rir de si mesmo enquanto surta).

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