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Bateria de questões enquanto lava o banheiro? 🫧
Respiro #017, ConcUP #069
É sábado. Seja honesto: hoje é dia em que levantar às 10h já conta como disciplina, e tomar banho entra como meta cumprida? 🤭 Se você deve estar pensando em limpar até aquele canto atrás da geladeira que ninguém nunca tocou desde 2014, calma. As vezes, é preciso respirar um pouco e, antes de tudo, limpar primeira a mente. Isso, no mundo dos concurseiros, já vale ponto de bônus. 🧼🧠
HOJE
🕳 você precisa sair dessa cilada.
👩🏻🦰 ela voltou! (🐈 e trouxe companhia).
🔗 coisas que vimos por aí.
⏰ precisa de um empurrão?
🤳🏼 a gente quer ficar pertinho de você.
ARMADILHA EMOCIONAL
O sábado promete quase tudo. Entrega quase nada.
(Imagem: GIPHY)
Durante a semana, tudo é justificado. O trabalho, o trânsito, o cansaço, o arroz que queimou bem na hora da leitura de lei seca. E a gente segue na base do "no fim de semana eu recupero". O sábado vira a esperança dourada de um cronograma milagroso: vou revisar tudo, assistir todas as aulas atrasadas, resolver 78 questões e ainda organizar minha estante por cor.
Mas a real é que, quando o sábado chega, o corpo pede arrego. E a mente, que se agarrou na ideia de que o fim de semana seria a redenção da produtividade, começa a se desmanchar em culpa. O sábado idealizado encontra o sábado real: o que tem louça na pia, gente te chamando no WhatsApp, mercado pra fazer e aquele incômodo leve chamado “vida social”.
E é assim que caímos na armadilha emocional: esperar que dois dias resolvam a bagunça de cinco.
📊 A promessa: “no fim de semana eu recupero tudo”
Você passou a semana dizendo que sábado ia ser o seu dia. Um mini-recomeço. A virada de chave. A segunda-feira antecipada. Tudo muito simbólico, muito bonito, mas completamente alheio à logística da vida real.
A promessa é feita com base numa versão sua que talvez não exista: a que acorda cedo no sábado com energia, foco e desejo genuíno de estudar com afinco por seis horas seguidas. Essa pessoa, se existir, está presa num multiverso.
💣 A realidade: o sábado tem 24h. E gente. E louça. E sono
Quando o fim de semana começa, você percebe que sua meta de 200 páginas não previu o tempo de deslocamento até a casa da sua mãe. Nem o cochilo pós-almoço. Nem a visita inesperada. Nem a vontade de absolutamente não fazer nada por duas horas seguidas.
O cronograma do fim de semana é sabotado por uma coisa chamada "vida que não parou de acontecer". E tudo bem. A agenda perfeita só existe na planilha. A real sempre tem ajuste de rota, remendo e improviso.
💥 O ciclo: frustração + adiamento + punição mental
Você não cumpriu metade do que planejou. E ao invés de se adaptar, você se culpa. Em vez de estudar meia hora e salvar o que dá, você decide que não vale a pena fazer nada.
E assim o ciclo segue: frustração no sábado, anulação no domingo, lamentação na segunda. A sensação de fracasso é tão pesada que você passa a semana inteira tentando se recuperar do baque que você mesmo criou. Porque vamos ser honestos: você planejou mais do que era capaz de cumprir.
🤧 A saída: menos peso, mais realidade
Sábado não é um castigo, nem um portal mágico de produtividade. É um dia como qualquer outro, com as mesmas 24 horas, a mesma tendência à distração e os mesmos desafios logísticos.
A chave é parar de sobrecarregar o fim de semana com expectativas irreais. Reduzir metas. Priorizar o que realmente importa. Fazer menos, mas fazer. Transformar a frustração em ajuste, não em desistência. Um estudo feito com paz vale mais do que um cronograma não executado.
🔄 O fim de semana como parte do processo
Em vez de pensar no sábado como o momento de "compensar" tudo, pense como o momento de manter o ritmo. Nem precisa acelerar. Só não pare.
Estudar uma hora, revisar algo que você já viu, resolver poucas questões com foco. São coisas simples, mas que mantêm o motor ligado. E se não der pra fazer nada, tudo bem. Volte na segunda. Sem auto-flagelação. Sem começar do zero pela décima vez.
O que te faz ser aprovado não é o sábado produtivo. É a soma de pequenas vitórias, mesmo nos dias errados.
🥳 Resumo do que importa:
pare de tratar o sábado como o super-herói da semana. ele mal acorda sem café.
planeje menos, execute mais.
meia hora de estudo com foco é melhor que três horas imaginadas no planner.
você não precisa recuperar tudo. você precisa continuar.
descanso também é parte da estratégia. mas só se vier sem culpa.
Às vezes, o que te separa do domingo frustrado é só uma meta mais honesta no sábado. A ideia de que você precisa dar conta de tudo em dois dias é um convite à frustração contínua. O segredo pode estar justamente em abandonar a fantasia do super-rendimento e aceitar o valor de pequenos movimentos: um tópico revisado, uma hora de foco, uma página marcada. Estudar em paz, mesmo que pouco, vale mais do que passar o fim de semana inteiro brigando com a própria expectativa — e perdendo a oportunidade de simplesmente continuar.
DE FRENTE COM A CONCUP
Olha quem tá de volta!
(Imagem criada por IA)
Sim, a Lary tá de novo no nosso sofá imaginário — aquele mesmo, estofado com sarcasmo, resiliência e cheiro de marca-texto seco. Por quê? Porque ela tem um lugarzinho especial no coração da ConcUP e no grupo das 5h da manhã, onde aparece sempre com um bom dia cheio de ódio mais resiliente que muito cronograma por aí.
Se você tá achando que é favoritismo, a gente responde com sinceridade: é sim. Mas é merecido. A Lary é uma das poucas criaturas que seguem firmes no clube do “acorda antes do galo” e, pra completar, ainda encontra tempo e energia pra compartilhar a vida de concurseira lá no Insta. Ou seja: além de estudar, ela se expõe — o que já deveria render uns 5 pontos na prova discursiva.
Ah, e dessa vez, ela não tá sozinha. Trouxe companhia felina: a Amora, que apesar do nome doce, tem cara de quem julgaria silenciosamente seu cronograma com um leve miado passivo-agressivo.
1️⃣ Você lembra qual foi a última vez em que pensou “hoje eu não aguento mais”?
Acho que devo estar sentindo isso todos os dias nos últimos meses, mas sinceramente não há muito o que fazer e nas próximas perguntas eu vou dizer mais sobre isso. Segue lendo.
2️⃣ O que você faz quando o cansaço mental te deixa mais confusa que jurisprudência em matéria penal?
A verdade é que, dependendo do nível do cansaço, começa uma guerra interna: "Será que tô exausta mesmo ou só me sabotando?". Quando percebo que é cansaço de verdade, eu respeito. Sigo o lema: “um dia sim, dois nunca.”.
Se num dia eu quiser fazer nada, tudo bem. Eu paro. Eu desisto por um instante. Chuto o balde, a barraca, tudo.
Mas no dia seguinte, eu volto. Porque descansar um dia é autocuidado. Dois dias seguidos… aí já aumenta o risco do abandono. SIM, posso estar sendo extrema, mas, quanto mais tempo no conforto de fazer nada, mais difícil pra voltar. Prefiro evitar.
3️⃣ Já teve algum momento em que pensou em parar de vez? Como lidou com isso?
Sinceramente? Ainda não cheguei nesse nível de desespero. Ou melhor: meu desespero é outro – eu não tenho como desistir. E vou fazer o quê? Vender arte – que arte?? Esperar viralizar um vídeo meu no Reels?
(In)felizmente, eu não tenho dom. Não sei fazer nada. Sei um pouco de Direito. E sei ser engraçadinha na internet. Mas até agora, ninguém me deu fama, então não vai dar pra largar tudo não.
Desde sempre, as coisas pra mim vieram com esse rótulo: “Só tem esse caminho. Não tem plano B”. É estudar ou estudar. É passar ou passar.
Lá de onde eu vim, não tinha essa de “empreender com propósito”. A gente ouvia: “Quer vencer? Senta e estuda”.
E apesar de hoje existirem mil caminhos, eu ainda me agarro na estabilidade que o concurso público representa. É o que me ancora, o que me dá chão. E é isso: enquanto não for chamada de “Dotôra” (e remunerada como tal), não tem como parar.
4️⃣ Você sente que estudar cansada é melhor do que não estudar? Ou acha que, às vezes, parar é o verdadeiro estudo do dia?
A pergunta é boa, mas a resposta depende. Como eu sempre digo: “É cansaço real? Ou só mais um dia normal de quem trabalha, vive e tenta estudar ao mesmo tempo?”. Porque sim, todo dia a gente vai estar cansada.
Estudar, sejamos honestas, não é legal, nem divertido. É chato. É puxado. É cansativo. Então, a vontade de não estudar vai bater — e vai bater todo dia. Mas isso não te tira o direito de descansar. E aqui vai meu posicionamento com gosto e convicção: descansar é parte da preparação.
Não é luxo. Não é preguiça. É estratégia. Não adianta estudar todos os dias se for pra chegar no burnout lá na frente (eu aprendi isso do jeito mais difícil — e não recomendo).
Então sim, tem dia que descansar é a sua lei seca do sono. E tá tudo certo.
5️⃣ Agora que você compartilha sua rotina no Instagram, sente que as pessoas acham que você está sempre motivada?
Eu sempre fiz questão de mostrar a realidade. Sem firula. Talvez por isso eu ainda não seja famosa — porque o que vende mesmo é motivação embalada na estética perfeita: a mesinha arrumada, o cronograma em dia, a legenda cheia de frases prontas.
Claro que eu poderia publicar só os momentos bons. Mas isso nunca seria verdade. Se é pra me acompanhar, que seja pela realidade.
Mesmo assim, muita gente só vê o que quer ver — ou o que serve de gatilho pra se autossabotar. "Nossa, ela trabalha, estuda, cuida da casa e ainda tem filho?".
Sim. Mas também: tenho rede de apoio, trabalho meio período, não uso transporte público (atualmente). Não é questão de mérito. É contexto.
E o nosso cérebro… ah, ele adora uma comparação injusta. Ele não olha pro outro com compaixão. Ele compara pra te colocar pra baixo. Já recebi mensagem de gente dizendo: “mas você faz tudo isso mesmo tendo um problema de saúde. E eu que sou saudável?”…
Gente, não é pra comparar CIDs! Cada pessoa é um universo. Cada realidade é única. Se inspire, sim. Mas não use a vida dos outros pra diminuir a sua.
6️⃣ Tem algo que você não mostra nas redes sociais, mas que faz parte da sua rotina concurseira?
Um dia o treino fica pra depois. Outro dia o café da manhã é a primeira coisa que aparece. A casa? Fica bagunçada mesmo. Mas tem uma coisa que sempre me ajuda, e eu percebi agora que nunca postei sobre isso: as músicas que escuto enquanto estudo, arrumo a casa ou só tento não surtar.
Sério, tem umas que me fazem sentir imbatível: Muleque de Vila – Projota, Um Pedido – Hungria, Gratidão – L7nnon, Feliz, Alegre e Forte – Marisa Monte (E também tem as baixarias que eu nem posso postar 😅). E se a gente fizer uma playlist no Spotify?
7️⃣ Pra fechar: qual o seu conselho sincero, sem frases prontas, pra quem está exausto e se sentindo culpado por não render?
Você não é uma máquina, nem um coach de LinkedIn, muito menos aquele super humano que estuda 15horas por dia.
Tá cansado? Descansa c******. Mas seja responsável. Se for só um dia ruim, tudo bem. Se for uma fase difícil, respeite. Só não se sabote fingindo que é descanso e na verdade você tá abandonando o barco que você mesmo vai afundar. Rende menos um dia, rende mais no outro.
O mundo real é feito disso: gente cansada que continua fazendo. Se culpar por estar exausto é só mais um peso nas costas. E vamos combinar? Já tem coisa demais pendurada aí.
Se for pra parar, que seja pra respirar. Mas não pra desistir.
Caso nada disso te ajude, talvez seja hora de procurar ajuda profissional. Em que pese eu acredite que todos – mesmo saudáveis- precisem, preste atenção no caso de você não estar bem, não deixe chegar no limite pra se cuidar.
E assim encerramos mais um papo daqueles que misturam leveza, rotina e umas verdades difíceis de ignorar. A Lary mostrou, mais uma vez, que constância tem mais a ver com escolhas diárias do que com inspiração divina — e que seguir firme não exige perfeição, só decisão. Se quiser acompanhar mais da rotina dela (e da Amora, claro), é só seguir lá no Instagram. Agora fica o mistério: quem será o próximo nome a aparecer por aqui? 🛋️🐱📚
VIMOS POR AÍ
Coisas que talvez você goste
📺 vídeo pra quem procrastina: A gente jura que tentou te ajudar. Mas talvez esse vídeo só confirme que você está mesmo adiando o que tem que fazer. Assiste, ri (ou chora), e depois... volta pro edital. 😅📚
⏳ vídeo pra quem tem pressa: É sobre você aí, querendo que tudo aconteça pra ontem. Esse vídeo é um lembrete (gentil, mas direto) de que respeitar o próprio tempo não é atraso — é maturidade. Assiste com calma. Não precisa correr.
😮💨 vídeo pra quem tá cansado: Se até respirar já parece dar trabalho, esse vídeo é pra você. Se você tá tão ocupado projetando cenários futuros que frustram o seu presente, mais uma vez, esse vídeo é mesmo pra você. Aperta o play, sem grandes expectativas.
💬 Convite indecente (mas com boas intenções)
Tá precisando de um empurrão? Aquele estímulo leve, nada invasivo, tipo uma notificação às 5h da manhã perguntando se você já abriu o PDF? A gente tem uma comunidade pra isso. No WhatsApp. É discreta, organizada (mais ou menos), e ainda não exige túnica preta nem mantra. Ainda.
A proposta é simples: estudar com constância, rir do próprio desespero e fingir que tá tudo sob controle. Mas entre nós… o plano secreto é formar uma seita de concurseiros. Daquelas que acordam cedo, fazem check-in diário e têm como divindade o edital publicado. Se você entendeu a vibe, é só entrar pra comunidade 🕯️📚😌
POSTA AÍ, PÔ
A gente quer ficar pertinho de você (literalmente)
Tá curtindo a edição? Já pensou em fazer um check-in nos stories e ainda sair disso com uma caneca personalizada com a sua cara estampada? É real: os 5 primeiros leitores que postarem 30 edições da ConcUP no story do Instagram, marcando a gente, vão ganhar uma caneca oficial e personalizada.
Não é sorteio. É missão. É estilo. É cerâmica com identidade. 📸 Printou, postou, marcou. Perfil privado? Manda o print na DM. Sua constância agora tem chance de virar utensílio. Mostra pro mundo que você lê com compromisso — e com café. 😏☕Instruções aqui.
SUA OPINIÃO IMPORTA
Por hoje é só
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Você já sacou que a gente não tá aqui só de passagem. A ConcUP não é só uma newsletter – é um projeto, uma marca, uma revolução silenciosa contra o tédio dos PDFs intermináveis. Não queremos ser só mais um e-mail perdido na sua caixa de entrada. A gente veio pra mudar o jogo (ou pelo menos tentar) – e, se você chegou até aqui, já faz parte disso.
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