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A gente resolveu deixar pra lá 🤷🏻♂️
Respiro #012, ConcUP #051

Sábado. Dia oficial do banho com esfoliação, shampoo antirresíduos e a promessa de que “segunda eu volto com tudo”. A meta do dia? Lavar a alma (ou pelo menos a toalha, que já tava pedindo socorro) 🧴🫧 Aproveita o dia e faz seu bonequinho no ChatGPT pra não ficar de fora da trend 😝
HOJE
🫂 Não precisa ser tão só
📗 Mini manual de organização
🤷🏻♂️ A gente resolveu deixar pra lá
🧊 Indicações pra esfriar a cabeça
🤳🏼 Coisas que seriam legais se você fizesse
ENCONTRE A LUZ
Estudar sozinho é solitário, mas não precisa ser tanto…

(Imagem: GIPHY)
Vamos ser sinceros: estudar pra concurso é uma experiência quase espiritual. Só que, em vez de paz interior, você encontra dúvidas existenciais, textos intermináveis e uma solidão que nem trilha sonora de drama da Netflix consegue acompanhar. 🥲
Você acorda, senta na cadeira, abre o PDF e pronto: silêncio. É só você e aquele tópico de Direito Administrativo que parece estar em grego arcaico. Não tem colega de sala, não tem professor puxando sua orelha, não tem ninguém te perguntando se entendeu a matéria. Só tem você. E o YouTube te sugerindo um vídeo de receita com 12 milhões de visualizações que, convenhamos, parece bem mais interessante que a Lei de Licitação e Contratos Administrativo 🍰📚
E aí vem a parte mais cruel: a solidão com confusão. Porque não é só estar sozinho, é estar sozinho sem saber o que tá fazendo. Você tenta estudar, mas não sabe se está no caminho certo. Faz um simulado e vai mal, aí começa a repensar tudo. Muda o cronograma, compra outro curso, imprime 40 páginas que nunca vai ler, cria uma planilha colorida… e continua sem saber se aquilo ali tá funcionando ou não. Resultado? Solidão + caos + sobrecarga emocional. Uma mistura linda pra implodir sua motivação num dia de chuva ☔😵💫
Mas calma. A culpa não é (só) sua.
A verdade é que o universo dos concursos foi feito pra ser confuso. Cada curso tem um método milagroso, cada guru diz que tem o segredo da aprovação, cada concurseiro aprovado tem uma história completamente diferente da outra. Uns passaram em 6 meses, outros em 6 anos. Uns estudavam 10 horas por dia, outros 2. E você, perdido no meio disso, achando que está fazendo tudo errado porque não acorda às 5h da manhã com sorriso no rosto e motivação saindo pelo ouvido.
E essa comparação silenciosa é o pior tipo de solidão. Porque você começa a achar que todo mundo sabe o que está fazendo. Menos você. E esse pensamento é uma armadilha. Porque ninguém mostra a parte confusa no Instagram. Ninguém desculpa, Lary posta: “hoje estudei mal, não entendi nada e só comi pão com manteiga o dia inteiro”. Mas essa é a vida real de 98% dos concurseiros (os outros 2% a gente suspeita que tenham sido criados em laboratório pelo Cespe). 🤖
O problema é que, sem conversar com ninguém, sem trocar experiências, sem apoio, você começa a duvidar de si mesmo em silêncio. Vai se sabotando, diminuindo sua própria jornada. Acha que o problema é você, quando, na real, o problema é que você tá tentando atravessar um deserto sem bússola — e achando que todo mundo já tá no oásis.
Mas olha, estudar é mesmo solitário em muitos momentos. Você que vai abrir o pdf, ler a teoria, errar a questão, revisar. Ninguém vai estudar por você. MAS — e aqui vai um “mas” bem grande — isso não significa que você precise fazer tudo sozinho. A diferença entre estudar sozinho e estar isolado tá na conexão com quem também tá na luta. 📡
Aquela amiga que estuda pra outro concurso, mas entende quando você surta porque sonhou com o Vade Mecum. Aquele grupo de WhatsApp que manda figurinha temática sobre procrastinação com fundo de verdade. Aquele coach de concurso (real ou emocional) que te ajuda a lembrar por que você começou. Essas pequenas conexões são o que te lembram que você não é o único perdido no mapa.
E se tem uma coisa que a gente aprendeu aqui na ConcUP, é que até o concurseiro mais disciplinado precisa, vez ou outra, de uma mensagem dizendo: “tá difícil pra todo mundo, respira e segue”. 🫁💬
Por isso, esse papo de hoje é quase um convite velado (mas nem tanto): não estude no escuro. Fale com outros concurseiros. Compartilhe dúvidas, erros, vitórias. Pergunte como eles organizam os estudos. Conte como você faz também. Não pra copiar ninguém, mas pra parar de achar que tá inventando a roda enquanto o resto do planeta já descobriu o motor turbo.
Você não tá atrasado. Não tá confuso sozinho. Não tá estudando errado só porque não parece com o que viu no Instagram. O editor, por exemplo, vive “reiniciando” os estudos. Você tá só vivendo o processo de aprender algo difícil, com pouco apoio institucional, zero reconhecimento imediato e um peso gigante nas costas gostou?. Se isso aí não é heróico, a gente não sabe o que é 🦸
E antes que a gente comece a chorar aqui, vamos encerrar com um conselho direto: procure companhia boa pra jornada. Não de quem vai te dizer que tá tudo fácil, mas de quem vai rir contigo dos tropeços, dividir ferramentas, e lembrar que estudar é solitário, mas não precisa ser isolado e confuso.
MINI MANUAL DE ORGANIZAÇÃO
Pra quem tá perdido e com sono

(Imagem: GIPHY)
Se você chegou até aqui, é sinal de que ou está tentando organizar a vida, ou só está procrastinando de forma mais refinada. De qualquer jeito, a gente te ajuda. Aqui vai um mini manual sem promessas milagrosas, mas com passos possíveis pra quem quer sair do modo "roleta de PDFs aleatórios" e entrar no modo "estudo com propósito" 💡
Escolha sua prova (e não todas de uma vez) 🎯
A menos que você seja um clone genético de um Jedi concurseiro, tente focar em um concurso por vez. Isso ajuda a definir o que estudar e reduz o risco de surtar por tentar entender regimento interno de três tribunais diferentes ao mesmo tempo. Focar em uma prova te dá clareza do caminho e evita aquele eterno ciclo de recomeço, onde você sempre está no início de tudo e nunca chega no final de nada.Conheça o edital como se fosse seu crush 💌
Mesmo que o edital ainda não tenha saído, use os anteriores como base. Quais matérias caem? Tem peso diferente? Tem discursiva? Português vale mais que Direito Penal? Sim, você vai ter que ler essas coisas. Não dá pra amar o concurso sem saber onde ele mora. A lógica é simples: se você não sabe o que a prova quer de você, como pretende entregar?Monte um cronograma que caiba na vida real 📅
Nada de metas do tipo “8 horas líquidas todo dia + meditação + leitura de jurisprudência + correr uma meia maratona”. A vida não é um comercial da Red Bull e você não é a Manu Cit. Seja honesto com o tempo que você tem e distribua os estudos com uma dose de bom senso. Melhor um plano realista cumprido do que um utópico abandonado na terça-feira. E sim, vai ter dia que nada vai dar certo. Cronograma bom é o que se adapta, não o que te castiga.Divida o conteúdo em blocos menores (pra não surtar) 🧩
Não adianta escrever “Direito Administrativo” no planner como se isso fosse um tópico. Divida por assuntos: poderes administrativos, atos, licitação… Quando você vê que concluiu um bloco, o cérebro sente progresso e a motivação agradece. Afinal, todo mundo gosta de riscar algo da lista, nem que seja só “ler parágrafo 1”.Alterne teoria e questões 🔁
Leia o conteúdo, mas também faça questões. E depois revise. E depois erre. E depois revise de novo. Errar faz parte do show, a diferença é que aqui você não é eliminado, só fica mais cascudo. Questão é como espelho: mostra a verdade nua e crua. E também é onde mora o aprendizado de verdade. Quem só lê, decora. Quem erra e volta, aprende.Revise de tempos em tempos (e não só quando bate o desespero) 🧠
Marque revisões periódicas. Pode ser a cada 7 ou 10 dias, com foco nos pontos mais importantes ou mais errados. Se for esperar “quando der tempo”, nunca vai dar. Uma boa revisão é como um banho mental: tira o acúmulo de informações soltas e reorganiza tudo no cérebro. E se não lembrar de nada, ótimo! A revisão tá fazendo o que precisa: lembrar o que você esqueceu.Tenha um sistema mínimo de controle 📊
Você não precisa ser um engenheiro de foguete com planilhas de 17 abas. Mas tenha uma noção de onde parou, o que estudou, o que revisou, o que tá difícil. Pode ser um caderno, um planner, um bloco de notas digital ou um papel de pão. O que importa é você ter como se localizar sem depender da memória (que, sejamos honestos, anda meio falha desde 2020).Deixe espaço pra viver (sério mesmo) 🫠
Tem gente que acha que estudar é virar monge. Mas você precisa comer, dormir, rir, reclamar, tomar banho (importantíssimo). Estudo bom é o que se encaixa na sua rotina sem te destruir. O edital é importante, mas sua sanidade também. E ninguém vai querer te dar posse se você chegar com cara de quem lutou três guerras espirituais e perdeu todas.Não se compare com quem tá em outro planeta 🚀
Tem gente que começou antes, que tem mais tempo, que já tá na terceira aprovação. Tem também quem só finge que estuda. Foque no seu ritmo, na sua melhora. A comparação é o esporte favorito da autossabotagem. E a única competição real é entre o você de hoje e o de ontem (se bem que o de ontem tava abrindo uma latinha antes das 17h, então a barra tá baixa).Se errar, ajuste. Não desista. 🔄
A rotina vai sair do eixo, os planos vão falhar, o cronograma vai atrasar. Normal. Ajuste e continue. O erro não cancela o progresso. O tropeço faz parte do caminho. E toda vez que você volta mesmo depois de um dia ruim, você tá treinando não só o conteúdo, mas a disciplina que vai te fazer chegar na posse.
Em resumo, o que a gente quer dizer é: escolha uma prova, conheça o edital, monte um plano viável, quebre o conteúdo, faça questão, revise, controle seu progresso, viva e ajuste. E se mesmo assim parecer difícil… bem-vindo ao clube. Mas pelo menos agora você tem um manual com mais de dois neurônios funcionando 😉📚
😬 Melhor deixar pra lá
A gente ia te contar uma coisa. Ia mesmo. Tava tudo pronto. Texto escrito, suspense calculado, até um gif separado. Mas aí bateu uma dúvida. Será que você realmente toparia? Porque falar que quer passar, todo mundo fala. Agora... compromisso real? rotina? Hum. Já não temos tanta certeza assim.
Então deixamos quieto. Quem sabe outro dia. Quem sabe com outra pessoa. Quem sabe quando o universo conspirar e os concurseiros do país estiverem prontos pra próxima fase. Segue com seu PDF, seu cronômetro quebrado e sua playlist de concentração que você passa mais tempo escolhendo do que estudando.
E se, por acaso, você tiver pensando “será que era comigo?”, “será que perdi alguma coisa?” ou até “ok, tô pronto”... bom, aí a gente acha que você sabe o que fazer 😏
PRA ESFRIAR A CABEÇA
Coisas que a gente acha que você pode gostar 🎬📖🎧
Entre um banho de sábado e uma crise existencial, talvez dê tempo de consumir algo que alimente o cérebro sem ser por osmose jurídica. Aqui vão três indicações da ConcUP pra te entreter, inspirar ou simplesmente ocupar aquele vazio entre o lanche e a soneca:
📽️ Filme: O mínimo para viver (Netflix) – não se assuste com o título, a ideia é refletir sobre autocuidado, corpo, mente e... sim, um pouco de caos. Perfeito pra quem tá esquecendo que o cérebro também é órgão vital.
📖 Livro: Roube como um artista, de Austin Kleon – curtinho, direto e ótimo pra lembrar que até estudar tem espaço pra criatividade (e pra copiar com estilo).
🎥 Vídeo: a TED Talk “Inside the mind of a master procrastinator”, do Tim Urban – hilária, dolorosamente real e perfeita pra quem vive naquele limbo entre “vou começar agora” e “mas só depois desse vídeo”.
Assiste, lê, reflete... ou só salva pra depois. A gente sabe como funciona. 😉
“Me ajuda aí, pô!” (voz do Datena)
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